EndoTalks 2023: Assista!

Programação

EndoTalks:

da Resistência à Superação

Carta à Convidada

Bem-vinda!


Não temos palavras para descrever a nossa felicidade por estarmos juntas em mais um ano de EndoTalks. 


Este evento é para você. Para mim. Para nós. Para todas as mulheres com endometriose. 


Este ano, o EndoTalks vai contar a história de vida de tantas mulheres que convivem com a doença. Sabemos que a luta é diária, e o caminho não é fácil. Mas, quanto melhor informadas e acompanhadas estivermos, mais leve nossa caminhada pode ser. 


Mesmo na dor, é possível encontrar força. Mesmo no desconforto, é possível encontrar acalento. Mesmo nas lágrimas, é possível (re) aprender a nadar. 


Espero que este evento faça parte da sua luta individual, e da nossa luta coletiva. Que te transforme um pouco, da mesma maneira que tenho certeza que seremos transformados, como profissionais que cuidam de pacientes com endometriose. 


Tudo foi pensado com muito carinho para você, que convive com a doença. Cada detalhe, como local e alimentação (anti-inflamatória) do evento presencial até a estruturação dos blocos, com as principais dores que envolvem o dia-a-dia da mulher com endometriose (e que só quem passa, sabe!). 

Aos nossos parceiros, patrocinadores e profissionais convidados, muito obrigada. Cada um deles tem uma história única que se conecta com a doença em si. 


Tenho certeza que nossa troca será incrível. 


Com amor,

Dra. Juliana Sperandio

Confira a Programação

09h-09h30 

Welcome Coffee

09h30-10H20

Capítulo Resistência: da Dor ao Diagnóstico

"Muitas mulheres vivem anos de dor, sem nenhum diagnóstico. Mais do que isso, são ensinadas a suportarem e a normalizarem aquela dor, e têm exemplos na família de mães ou avós que sempre sofreram de cólicas, mas nunca receberam cuidado adequado. Ainda assim, resistem.

Resistem, a despeito da dor. A despeito de ouvirem que é “ frescura”.


A despeito de todas as dificuldades. Resistem e persistem, e encontram uma força interna para, não só enfrentarem os sintomas, mas principalmente buscarem o diagnóstico adequado. A suspeita e o diagnóstico da endometriose começam pelos sintomas e quadro clínico.


Quando devemos suspeitar? Como proceder diante da suspeita clínica? Como minimizar o atraso do diagnóstico?"

  • Debate

    1. Existem muitos estigmas, mitos e desinformação relacionados à endometriose. É comum, ao receber o diagnóstico, a procura por informações, que nem sempre trazem respostas construtivas e esclarecedoras. Quais são os principais medos relacionados ao diagnóstico da doença? 
    2. A jornada do diagnóstico e tratamento das pacientes costumam ser bem longas e desgastantes. Naturalmente isso pode desanimar muitas pacientes logo que recebem o diagnóstico. De onde e como tirar forças para a jornada? 
    3. Sabemos que o diagnóstico da endometriose é um dos principais desafios. No entanto, apesar de ser mencionada como doença silenciosa, ela é na verdade, silenciada! O corpo costuma dar sinais. E são diversos. Como podemos suspeitar de endometriose com base somente em sinais e sintomas clínicos? 
    4. Como deve ser feito o diagnóstico? Por que o diagnóstico demora em média 8-10 anos no mundo inteiro? Quais estratégias para diminuir o tempo de diagnóstico ( *papel da educação)?
    5. É muito comum pacientes chegarem com diversos exames de imagem (ultrassom e ressonância) "normais", porém com sintomas muito sugestivos de endometriose. Por que isso acontece com frequência? 
    6. Muitas das pacientes com endometriose apresentam sintomas na região pélvica que vão além da dor. A disfunção miccional e evacuatória são algumas delas. Como a micção, evacuação e função sexual podem ser afetadas, direta e/ou indiretamente pela endometriose?
    7. Quando e para quais especialidades poderíamos encaminhar pacientes para colaborar no seu tratamento? 
    8. Existe um fluxo ideal para esse acompanhamento conjunto? Como priorizar?
  • Discussão no círculo

    Respostas de perguntas da audiência

10h20-10h30

Refreshments

10h30-11H20

Capítulo Me, Myself & I: Sexualidade e Autoconhecimento

"A endometriose é uma doença que afeta a relação da mulher com o próprio corpo. Menstruar, que é algo cíclico de toda pessoa com útero, e que deveria ser encarado como fase de renovação e reconexão (física e emocional), muitas vezes é causa de angústia, dor e de distorção da autoimagem.


A pelve, local de origem da potência feminina (origem dos hormônios, dos orgasmos, da fertilidade…) se torna fonte de sofrimento.

Além do impacto físico ocasionado pelos diferentes tipos de dor, pela fadiga, pela enxaqueca, pela insônia, a endometriose promove impactos na percepção do próprio corpo, autoimagem e consequentemente da sexualidade. E, os sintomas decorrentes da doença, principalmente a dor na relação sexual com penetração e pós orgasmo, agravam o relacionamento saudável consigo e com as parcerias."

  • Debate

    1. Como fica a autoimagem das mulheres que sofrem com os sintomas de endometriose? Quais repercussões que isso pode gerar na personalidade dessas mulheres? Onde entra a sexualidade neste aspecto? 
    2. Como possibilitar espaços de fala saudáveis para que as mulheres tragam estas dúvidas sobre sexualidade?
    3. Vivemos em uma cultura falocêntrica, em que o sexo e a pornografia são pautados nas relações sexuais com penetração. Qual o papel da busca de outras zonas erógenas não apenas para o prazer, mas também para o autoconhecimento? Como possibilitar que a mulher ressignifique sua sexualidade, diante dos sintomas e do diagnóstico da doença? 
    4. Dor na relação sexual: Um dos sintomas mais específicos de dor da endometriose é a dor (dispareunia). Quais tipos de disfunções sexuais podem ocorrer (dispareunia de profundidade, penetração e desejo sexual hipoativo)? Como diagnosticar e tratar?
    5. E o orgasmo? Vilão ou Anjo? (piora ou melhora a dor?) 
    6. Como abordar a sexualidade na paciente pós cirúrgica? (restrições em relação à penetração, períodos de maior dor, ressignificação do corpo, cicatrizes e “ inchaço”- distorção da autoimagem.)
    7. Sexo anal pode? Quais os cuidados, de maneira geral? E para pacientes com endometriose?
    8. Como a fisioterapia pélvica pode atuar no tratamento destas pacientes? 
    9. Como podemos potencializar estas mulheres para que, independente da fase do tratamento e em vigência de sintomas decorrentes da doença, tenham uma relação mais saudável com o próprio corpo, exercitem sua sexualidade e  tenham prazer (em contatos sexuais ou sozinhas)?

  • Discussão no círculo

    Respostas de perguntas da audiência

11h20-11h50

Refreshments

11h50-12h40

Capítulo Fertilidade: A Caixa de Pandora

"Receber o diagnóstico de endometriose pode ser devastador. Mais do que isso, mesmo que você não deseje ser mãe, o questionamento e a demanda surgem: mas e se eu não conseguir engravidar?


Da mitologia grega, Pandora era uma mulher criada por Hefesto para Zeus se vingar da humanidade. Pandora carregava consigo uma caixa que jamais deveria ser aberta, ordem que ela, curiosa, desobedece. Assim, ela libera males desconhecidos pelos seres humanos (mentira, guerra, discórdia). Percebendo o erro, ela a fecha, mas deixa ali dentro a esperança, o que pode indicar que a esperança está ali guardada, sempre à disposição. 


Quando a mulher com endometriose se depara com o tema fertilidade, a caixa de pandora é aberta, e a mulher passa a se questionar sobre idade, projetos futuros, relacionamentos, papel social, carreira…. E, para aquelas mulheres que já possuem o diagnóstico de infertilidade, o assunto se torna ainda mais delicado e desafiador.


Mas, sempre podem existir outras alternativas para abordagem da fertilidade na mulher com endometriose. Sempre pode existir um caminho diferente a ser seguido. Uma maneira diferente de pensar. Sempre pode existir acolhimento. 

E, fazer escolhas com informação de qualidade e consciência, pode trazer liberdade, autonomia e esperança.”

  • Debate

    1. Quais são os principais impactos que a endometriose pode ter na fertilidade? 
    2. Se a mulher com endometriose não sabe se quer ser mãe, ou não deseja engravidar neste momento, quando devemos orientá-la a congelar seus óvulos?
    3. Quanto tempo de tentativas uma paciente deve considerar até buscar avaliação especializada? Há alguma exceção às regras?
    4. Uma das principais orientações que damos às pacientes é o estilo de vida. Quais cuidados de maior impacto positivo na fertilidade dessas pacientes?
    5. Ao se deparar com uma situação de infertilidade, algumas emoções surgem, tal como vergonha, insegurança ou medo. Como gerenciar melhor essas emoções? Qual o impacto do gerenciamento do estresse na fertilidade?
    6. Apesar de ser a principal causa de infertilidade feminina, ainda vemos poucas pacientes sendo investigadas para endometriose. A pesquisa de endometriose deveria fazer parte da investigação de infertilidade de TODO casal infértil, independente dos sintomas?
    7. Qual o melhor caminho a seguir para a paciente com endometriose e infertilidade: cirurgia ou FIV? Qual a opinião de vocês?
  • Discussão no círculo

    Respostas de perguntas da audiência

12h40-12h50

Endometriose: um desafio global

Sabemos que o diagnóstico e acompanhamento das pacientes com endometriose é um desafio global. Quais os principais desafios que vocês enfrentam nos EUA? Qual tem sido a experiência na Mayo Clinic para minimizar o impacto da doença na qualidade de vida destas mulheres? Convidada especial internacional: Radiologista Dra. VanBuren (Mayo Clinic).



12h50-13h

Refreshments

13h-13h50

Capítulo Força: Sexo Frágil pra Quem?

"Encarar o tratamento para a doença muitas vezes não é tarefa fácil. Envolve não só muita disposição, mas resiliência e entrega. Em muitos casos, a paciente precisa de uma equipe multidisciplinar acompanhando-a, e dúvidas sobre qual melhor caminho tomar (por exemplo tratamento clínico e/ou cirúrgico) podem surgir. 


Enfrentar o tratamento e especialmente submeter-se à cirurgia é um dos atos de maior vulnerabilidade dentro do processo de cuidado da paciente com endometriose.


 E, torna-se, no final, um dos atos de maior coragem e força na jornada destas mulheres."

  • Debate

    1. Como acolher a vulnerabilidade e transformá-la em combustível de 
    2.  Qual o papel do tratamento clínico ( especialmente do uso hormonal) para as pacientes com endometriose?
    3. Qual o papel da equipe multidisciplinar (nutri, fisio, psico, osteopatia + médicos) ?
    4. Quais são as principais indicações cirúrgicas?
    5. Quais foram/são os maiores desafios dentro do processo cirúrgico, para as pacientes?
    6. Como é o tratamento cirúrgico ideal? (vias de acesso / cauterização x excisão)
    7. Técnicas minimamente invasivas: por que são consideradas padrão ouro?Qual a diferença entre  laparoscopia X robótica ?
    8. Quão frequente são as complicações cirúrgicas? 
    9. Todas as mulheres com lesões intestinais irão precisar de estomia? 
    10. O tipo de técnica cirúrgica tem relação com esses resultados? 
    11. Medos das pacientes (anestesia, fertilidade futura, recidiva, estomias, complicações) - como planejar, prever e mitigar as complicações? 
  • Discussão no círculo

    Respostas de perguntas da audiência

13h50-14h10

Capítulo Superação: A cura de uma é a cura de todas.

14h10-16h30

Brunch meeting com convidadas, palestrantes e apoiadores do evento

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